<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7467627\x26blogName\x3da+salto\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://indivisivel.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://indivisivel.blogspot.com/\x26vt\x3d-6371823263740754321', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

o significado


a salto
o limite fronteira

"A emigração "a salto", é uma história de alegrias e sofrimentos, de partidas e chegadas. Parte-se para descobrir novas terras e gentes mas, principalmente, para trabalhar e melhorar a vida. De carro, camioneta ou a pé, por estradas secundárias, montes ou ribeiras mas quase sempre de noite, com uma mala de cartão na mão.

Dá-se o Salto, para que a vida nunca mais seja a mesma, para contrariar o destino, para vencer a miséria.

Muitos não chegaram a conseguir emprego, alguns foram enganadas por "passadores" sem escrúpulos, muitos mais viveram vidas de que se envergonham, alguns tiveram sucesso e voltavam a Portugal, nas "vacances", em carros luzidios, muitas vezes alugados, para aclarar a alma derretida pelas vicissitudes da vida de emigrante.

Os emigrantes portugueses, que davam o "salto", eram perseguidos através da fronteira, pela Guarda Fiscal, seja nos montes e vales, seja em inspecções persucutórias aos autocarros ou carros particulares pelas polícias do Estado Novo. O mesmo Estado que acolhia, com satisfação, as remessas que os emigrantes enviavam para as famílias que ficavam por cá, muitas vezes velhos e crianças, esperando ansiosamente notícias dos seus idos e algum meio de subsistência para enfrentar a vida difícil que tinha "expulsado" os seus entes queridos."